Beatriz Gosta: “Tenho uma costela guna nortenha lixada”

Foto: Igor Martins/Global Imagens

Por Sara Dias Oliveira

Vejo bem… Sou divertida e tenho sentido de humor. Perspicaz e intuitiva. Poupa confusões e certas pessoas não se aproximam. Tenho uma energia positiva, faço tudo para que quem está ao meu lado se sinta bem. Sou amiga, valorizo muito os meus amigos como se fossem família. Não sou de regar todos os dias, mas se me procuram eu estou. Sou direta. Consigo dizer coisas hardcore a uma pessoa sem que leve a mal. Tenho autoestima, confiança dentro do razoável, para levar a vida de forma saudável.

Vejo mal… Sou muito desconfiada, tenho uma costela guna nortenha lixada. Por norma, acerto. A minha intuição é muito boa. Sou pessimista a um ponto de, quando o patrão me liga, achar que me vai despedir, que nunca é para elogiar o meu trabalho. Atrelo aqui o medo que me impossibilita de fazer coisas. Penso sempre que tudo o que faço nunca está bem, sofro horrores no trabalho. Pessimista, medrosa e insegura. Estas três coisas juntas dão um cocktail e atrapalham-me a vida. Tenho a mania que tenho razão. Junto umas peças e acho que sei. Penso que já estou a ver tudo e, às vezes, não passa de um filme na minha cabeça. Sou muito dada e podem abusar. Acham que me conhecem de outra vida. Mas, como sou nortenha, dou um chega para lá muito básico sem ser hardcore.