É um clássico. Quando se viaja, a foto da selfie junto ao Big Ben, em Londres, ou em frente à Fontana di Trevi, em Roma, não pode faltar.
As estatísticas confirmam-no. Segundo a Google, há 93 milhões de selfies tiradas por dia em todo o Mundo, só com telefones Android. Mais: há estudos que apontam para que a média de selfies registadas ao longo da vida de um “millenial” ronde as 25 mil.
Para a artista Stephanie Leigh Rose, não há nada mais irritante. Portanto, decidiu dar às habituais selfies uma nuance distinta.
Deixa-se fotografar junto aos principais pontos turísticos das grandes cidades europeias, mas como se estivesse morta.
E fez disso um projeto. Chama-se “stefdies” e trata-se de uma performance criativa, que pode ser acompanhada no Instagram. O resultado é uma coletânea de fotos no mínimo… invulgares.
Mórbido? Stephanie discorda. “É uma celebração da vida”, contesta.
A mensagem é clara. “É uma forma de nos lembrarmos que um dia vamos todos morrer. Por isso, há que aproveitar o momento enquanto ele dura e parar de pensar tanto em qual vai ser a nossa próxima foto e a nossa próxima publicação nas redes sociais.”
