12 dicas para garantir que a sua casa não é assaltada

É a dica mais óbvia (e a mais imprescindível): reforçar fechaduras, portas e janelas. Neste sentido, a PSP recomenda os seguintes cuidados: ter caixilhos bem fixados nas paredes; recorrer a dobradiças bem cravadas e invisíveis do exterior; usar fechaduras de várias entradas; colocar fechaduras interiores nas janelas de fácil acesso; ter os aparelhos de ar condicionado solidamente fixos (pode ser possível entrar, quando retirados); instalar cancelas nas rampas e escadas de acesso.

Outra “arma” essencial – e lógica – contra os assaltos é, pois claro, um alarme. Bem visível. Se estiver em contenção de custos, até um alarme falso pode ajudar a afugentar os amigos do alheio.

Um dos conselhos que a PSP dá para quem vá de férias e queira correr menos riscos é o de avisar as forças de segurança de que se vai estar fora. Deixar o contacto próprio, bem como o de uma pessoa de confiança, também é aconselhável. Se quiser, durante os meses de julho, agosto e setembro, até pode solicitar, junto da PSP, que, durante as missões de patrulha, as forças policiais efetuem passagens frequentes junto ao seu domicílio.

Um cão de grande porte pode ser um entrave e tanto para os ladrões. Se não tiver um, uma placa a avisar para a existência de um “cão perigoso” na casa pode ajudar a remediar. É certo que os larápios vão estranhar ver a placa e nunca ouvir os latidos, mas, pelo menos temporariamente, a sinalização ajuda a fomentar a dúvida.

Se tiver um cofre em casa, já sabe que é lá que deve deixar todas as jóias e objetos de valor antes de ir de férias ou de se ausentar por vários dias. No caso de não ter cofre, as alternativas passam por guardar as preciosidades num local da casa o mais recôndito possível – ou mesmo por deixá-las na casa de um familiar ou amigo.

Já diz o ditado: cautela e caldos de galinha nunca fizeram mal a ninguém. Por isso, se for daqueles que gosta de precaver todas as situações possíveis, pode sempre dar-se ao trabalho de catalogar os objetos de maior valor que tem lá em casa. Se possível, anote os números de série, visto que, através destes, pode ser mais fácil identificar televisões e computadores “extraviados” (entre outros).

Não mostrar que a casa está deserta pode ser meio caminho andado para a manter a salvo. Se tiver alguém de confiança que se possa deslocar à sua residência para abrir regularmente as persianas, ligar a iluminação interior em determinadas noites e recolher a correspondência na caixa de correio para evitar que esta acumule… não hesite.

E mesmo sendo este texto a propósito dos assaltos às residências, o carro também pode importar. Como? Caso tenha dois carros e um fique à porta de casa, convém também pedir a alguém de confiança que o vá mudando de sítio. A lógica é a mesma: não dar a entender que não há ninguém em casa…

Com os contadores de última geração, capazes de avisar quando a eletricidade for desligada, o melhor pode ser mesmo deixar a corrente ligada e um aparelho em stand-by: consome pouca energia e ajuda a proteger a casa.

Arbustos muitos grandes, ramos de árvores que não foram podadas. O que têm? Além de estragarem esteticamente um jardim, podem ser esconderijos perfeitos para os ladrões. Portanto, antes de ir de férias, trate de deixar o jardim arrumado, limpo e bem iluminado. De preferência, recorra a sensores de movimento que acendem as luzes quando alguém se move no perímetro da casa.

Quando tiver de escolher onde vai ficar o sistema de bloqueio e desbloqueio do alarme, opte sempre por instalá-lo dentro de casa. Se ficar colocado à porta, não será difícil alguém arranjar maneira de lhe “sacar” o código.

Sabe aquela foto de família num cenário paradisíaco? Guarde-a bem… para um quadro lá para casa ou para oferecer aos filhos no Natal. Só não ponha nas redes sociais, porque essa é uma das formas mais simples de os amigos do alheio saberem que não há ninguém em casa.