[Vídeo] Futre: «O Bruno [de Carvalho] já fez muito pelo Sporting, mas diz coisas com que não concordo»

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Texto Alexandra Pedro | Fotografia Nuno Pinto Fernandes/Global Imagens

O Sporting perdeu 2-0, esta quinta-feira, com o Atlético de Madrid, em Espanha, na primeira mão dos quartos-de-final da Liga Europa. A equipa leonina foi assobiada no final do encontro e o treinador português, Jorge Jesus, viu lenços brancos da bancada.

Mas a reação mais polémica estava para chegar. Bruno de Carvalho decidiu fazer uma análise do jogo, atacando vários jogadores do Sporting, na sua página de Facebook.

Considerações semelhantes às que já tinha feito aquando da derrota dos «leões» por 3-0, em Guimarães, que Paulo Futre comenta esta semana, em entrevista à Notícias Magazine. «Ele pode dizer tudo aos jogadores e tem razão, sobretudo quando a equipa perde por três golos em Guimarães. Mas porquê em público se pode sacar muito mais sumo da equipa se o fizer nos balneários?» Um comentário que poderia ter feito agora, a propósito do jogo do Sporting com o Atlético de Madrid, as duas equipas do coração de Futre.

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O antigo jogador do Sporting considera que o dirigente de Alvalade tem feito várias coisas positivas pelo clube mas recusa-se a concordar com todas as opiniões e atitudes de Bruno de Carvalho.

«O Bruno [de Carvalho] já fez muita coisa boa pelo Sporting, e tem ajudado o clube, mas, às vezes, diz e faz muitas coisas com as quais não concordo», afirma Futre, numa grande entrevista que pode ler já este domingo, conduzida pela jornalista Alexandra Tavares-Teles.

Além do Sporting, Paulo Futre conta ainda como foi o seu percurso no FC Porto, no Atlético de Madrid e uma afirmação reveladora quando questionado sobre o que seria de si sem o futebol: «teria sido seguramente o melhor bate-chapas do Montijo».

Ter ido para o FC Porto foi, segundo o próprio, a melhor decisão da sua carreira e o que mais lamenta foi «estar zangado com Gil y Gil [o polémica presidente do Atlético de Madrid à época] na hora da morte dele». «Gil y Gil foi um amigo enorme e um inimigo terrível. Morreu no dia em que regressei a Madrid e houve quem dissesse que ele esteve à minha espera para partir. Peguei-lhe no caixão».

Leia a entrevista de Paulo Futre na íntegra na edição desta semana da Notícias Magazine, este domingo com o Diário de Notícias e Jornal de Notícias.