Texto Sofia Teixeira | Fotografias Kirsten McGoey/#ABoyCanToo
Inspirada pelo seu filho do meio, de 8 anos, que gostava de dançar, de cantar, de fazer bolos e adorava o arco‑íris. Pensou que já havia muitas campanhas a encorajar as meninas a serem o que quisessem ser – incluindo em áreas tradicionalmente mais masculinas, como o desporto ou as ciências – mas poucas a explicar aos rapazes que também eles podem ser e fazer o que quiserem.
Começou com os filhos, mas o projeto estendeu‑se rapidamente, e continuou a fotografar rapazes a fazer coisas de que gostam, independentemente de serem consideradas «coisas de meninas», como pintar as unhas, fazer bolos, usar laços na cabeça, fazer ballet ou brincar com bonecas.
«Classificar as coisas como sendo para homem ou para mulher, rapaz ou rapariga, é uma coisa de adultos.»
«O nosso objetivo é apenas servir de apoio aos meninos, famílias e influenciadores. Não estamos a tentar mudar mentalidades, mas se isso acontecer é ótimo», explica Kirsten McGoey.
«Classificar as coisas como sendo para homem ou para mulher, rapaz ou rapariga, é uma coisa de adultos. A nossa ideia é dizer “podes ser tu”, independentemente do género.» A recetividade ao projeto, conta Kirsten, tem sido incrível. Ela sente‑o como uma honra e o filho está orgulhoso da mãe.
Veja as fotos em https://aboycantoo.wordpress