Um aeroporto é local de muitos cruzamentos e proveniências, ideal, portanto, para a propagação de doenças. Mas há um objeto em que elas, as doenças, se espalham com mais facilidade: as bandejas de segurança.
Isso mesmo, são um verdadeiro alarme aquelas bandejas que todos somos obrigados a manusear durante as operações de segurança antes do embarque, onde depositamos materiais para serem analisados pelas máquinas de raios X. Concentram grandes quantidades de gérmenes passíveis de transmitir problemas de saúde, nomeadamente constipações e gripe A.
A conclusão foi de especialistas da Universidade de Nottingham (Inglaterra) e do Instituto Finlandês para a Saúde e Bem Estar, que analisaram amostras de bandejas utilizadas durante horas a fio por utilizadores do Aeroporto de Helsínquia (Finlândia).
Os resultados foram surpreendentes (pela negativa), tamanha a quantidade de vírus e de gérmenes encontrados. “Metade apresentava vestígios”, referiram os responsáveis pelos estudo, citados pelo jornal americano “New York Times”, surpreendidos com o facto de até as casas de banho dos aeroportos apresentarem, em média, focos bastante inferiores de potenciadores de patologias.
“Esperamos que este estudo sirva, pelo menos, para melhorar as estratégias de saúde pública e a luta contra a expansão de doenças contagiosas em todo o mundo”, alertou Jonathan Van-Tam, professor da Universidade de Nottingham.
Enquanto não são aplicadas medidas que minimizem os riscos de utilização das bandejas de segurança, fica o conselho: depois de as utilizar, lave imediatamente as mãos. Pode não evitar nada, mas reduz significativamente a possibilidade de ficar doente.
