Texto de Ana Sofia Reis
Rudolf Markl, proprietário de “Oma’s Kuche”, um restaurante situado na ilha de Rugen, no Mar Báltico (Alemanha), cortou o mal pela raiz. Depois de o seu estabelecimento ter sido palco das mais variadas cenas de mau comportamento infantil, proibiu a entrada de menores de 14 anos a partir das 17 horas.
O dono do restaurante defende-se, dizendo que “a medida não é contra as crianças, mas por causa dos pais, que, muitas vezes, dão asas às travessuras dos filhos”.
Na lista de incidentes, encontram-se, entre outras asneiras, “copos de vinho entornados e mesas arrasadas, com toalhas e louças no chão”, sempre com muitos gritos à mistura. Rudolf Markl não teve dúvidas e tomou medidas que proporcionassem “um ambiente mais calmo aos restantes clientes”.
A polémica decisão foi vista com bons olhos por algumas pessoas que frequentam o local. No entanto, também foi muito criticada, sobretudo nas redes sociais.
O departamento contra a discriminação da Alemanha está a analisar o caso e alerta para a possibilidade de surgirem queixas contra o restaurante.
“Argumentos como o nível elevado de barulho que perturbaria os clientes não são, necessariamente, suficientes para uma proibição total das crianças até uma certa idade”, considerou Bernhard Franke.
O representante do departamento considera, ainda, que a melhor solução “seria expulsar as famílias que provocam o conflito do que tomar esta medida”.
