Os 6 erros mais comuns que podem matar os nossos telemóveis

Texto NM | Fotografias da Shutterstock

NÃO OS DESLIGAR

A nossa dependência dos telemóveis tornou-se de tal ordem que chegamos ao ponto de nunca desligarmos o nosso – o primeiro erro com que podemos estar a prejudicá-lo sem sabermos. Os especialistas afirmam que smartphones funcionam como um computador – com sistema operacional, processador, memória e aplicativos –, razão por que desligá-lo pelo menos uma vez por dia tem tudo para lhe otimizar a performance e prolongar a vida útil da bateria.

NUNCA OS LIMPAR POR FORA…

Andamos sempre com eles, poisamo-los em todo o lado e mexemos-lhes até quando fazemos coisas menos limpas. Se calhar, é melhor pensar duas vezes da próxima vez que for para a casa de banho enviar SMS ou e-mails: os telemóveis podem ficar contaminados por coliformes fecais, que se alojam nas mãos e daí entram em contacto com o rosto, a boca, a comida. Não admira que tenham mais 31 mil bactérias que uma caneta.

… NEM POR DENTRO

A par da limpeza externa, que qualquer paninho de microfibra resolve, a maioria de nós descura a limpeza interna dos aparelhos ao não eliminar arquivos desnecessários que só estão ali a ocupar espaço. Alguns especialistas aconselham o uso de aplicativos de limpeza como o TapCleaner ou o Cleanmaster, ao passo que outros defendem que a melhor forma de fazer essa limpeza interna ainda é o velho método de apagar à mão.

TRAZÊ-LOS NO BOLSO

É outro clássico que nos pode causar grandes dissabores. Manuais de vários modelos de iPhone, incluindo a versão 6, avisam os utilizadores de que não devem transportá-los nos bolsos se quiserem prolongar o tempo de vida dos seus telemóveis. E percebe-se bem porquê se pensarmos na maior probabilidade que existe de os deixarmos cair ao chão, numa estrada movimentada ou até na sanita.

CONDIÇÕES ADVERSAS

Que atire a primeira pedra quem nunca foi tomar banho a ouvir música por entre nuvens de vapor (um ambiente péssimo para os aparelhos). Ou quem não largou o telemóvel para ir à beira-mar e acabou submerso com ele na mão. Quanto maior for o grau de proteção IP (Ingress Protection, padrões internacionais que classificam a resistência contra contactos acidentais e corpos estranhos), mais robusto o telefone será a poeiras, água, calor e outros inimigos insuspeitos. O que não significa que lhes seja imune.

NÃO USAR PROTEÇÕES

Os especialistas desaconselham o uso de antivírus por ocuparem espaço e comprometerem a velocidade de desempenho dos telemóveis, mas certo é que os smartphones também são atacados por vírus e malware (software malicioso que infeta o dispositivo) e, assim sendo, convém medir os prós e contras antes de deixá-los desprotegidos. No caso de ter Android, aplicativos como o Lookout, o Avast ou o TrustGo podem repelir eventuais ameaças. Em iPhones, o melhor mesmo é não instalar nada que não venha da App Store e manter o sistema atualizado.