João Moleira: Super fã de atletismo

Texto de Sara Dias Oliveira | Fotografia Filipa Bernardo/Global Imagens

Os Jogos Olímpicos de 1984, em Los Angeles, estão‑lhe gravados na memória. As medalhas, o hino nacional, um país orgulhoso do ouro de Carlos Lopes, do bronze de Rosa Mota na primeira maratona olímpica feminina e do bronze de António Leitão nos 5000 metros.

Tinha 6 anos e ficou fascinado com os exemplos de coragem dos atletas e o sentimento de orgulho nacional. Por isso, inscreveu‑se numa equipa de atletismo no clube do bairro onde morava. Por pouco tempo.

«Não tinha o mínimo potencial», confessa. No entanto, nunca deixou de ser o seu desporto de eleição. «É o desporto mais justo, um contra um, ganha quem consegue ser mais rápido, mais resistente e chegar mais longe», diz.
Cresceu e o fascínio não passou.

Esteve nos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012, nos do Rio de Janeiro, em 2016

Pelo contrário. Quando teve idade, e independência financeira, não hesitou. Em 2002, marcou férias, comprou os bilhetes de avião, reservou hotel, e partiu sozinho para o Campeonato Europeu de Atletismo em Munique. Foi a primeira viagem, seguiram‑se muitas outras, sozinho ou com amigos.

Esteve nos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012, nos do Rio de Janeiro, em 2016, no Campeonato Mundial de Atletismo em Berlim, em 2009, onde voltará no próximo verão para assistir ao Europeu.

As competições olímpicas, além de serem provas muito importantes, têm um sabor especial. «É toda uma cidade em festa e o ambiente é muito engraçado», diz.

Há quem colecione selos, o jornalista da SIC João Moleira coleciona informação sobre atletismo. Tem muitos dados na cabeça: atletas, tempos, lugares, competições, datas. É só perguntar.

USAIN BOLT E FERNANDA RIBEIRO
Há momentos inesquecíveis. Como assistir, ao vivo e a cores, ao recorde do mundo em dose dupla do jamaicano Usain Bolt nos 100 e nos 200 metros nos Mundiais de Atletismo de Berlim, em 2009. Cá dentro, tudo o que Fernanda Ribeiro tem alcançado merece a profunda admiração de João Moleira.