Masturbação: 5 benefícios para a saúde que a maioria de nós desconhece

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SONO

São boas notícias: após o orgasmo, o organismo tende a produzir uma série de relaxantes químicos favoráveis ao sono (endorfinas, hormonas, citocinas, dopamina e outros), o que significa que pode tratar das insónias com muito mais prazer, e zero comprimidos, recorrendo à masturbação para dormir bem. Investigadores da Universidade de São Paulo, Brasil, descobriram recentemente que masturbar-se atenua ainda a Síndrome das Pernas Inquietas, um distúrbio do sono que pode afetar até 15 por cento da população mundial. Conhece melhor forma de se livrar de tensões no final do dia?

SISTEMA IMUNOLÓGICO

E as vantagens continuam a contar. Segundo um artigo divulgado na publicação científica Sexual and Relationship Therapy, o sistema imunológico dos homens que se masturbam funciona melhor do que o daqueles que não dão prazer a si mesmos, já que produzem mais imunoglobulina A (IgA, um anticorpo). Outra pesquisa do Cancer Epidemiology Centre, em Melbourne, Austrália, concluiu que os homens dos 20 aos 50 anos que se masturbam mais de cinco vezes por semana são menos propensos a terem cancro no futuro, nomeadamente da próstata. No caso das mulheres, estudos sugerem que a masturbação evita infeções – ao abrir o colo do útero e libertar fluidos cervicais –, ajuda a prevenir a endometriose e reduz o risco de cancro do colo do útero.

DORES MENSTRUAIS

E mais notícias prazerosas só para elas: todas as substâncias químicas de que lhe falávamos há pouco, decorrentes do orgasmo, funcionam como um analgésico natural contra as dores menstruais e outras do foro ginecológico. Masturbar-se permite desinflamar a zona genital, o que diminui a pressão causada pelas dores e, com ela, os incómodos dolorosos que costumam anteceder e acompanhar o período. Além de que pode fazê-lo sem parceiro, quando quiser, sem risco de doenças sexualmente transmissíveis ou gravidezes indesejadas.

BEM-ESTAR

Por cada argumento que os detratores da masturbação possam avançar contra, a ciência contrapõe com uma série de factos comprovados a favor, a saber: melhora o ânimo e a autoestima. Reduz os níveis de stress. Faz o coração trabalhar mais rápido e o sangue circular mais facilmente, o que reduz consideravelmente o risco de doença cardíaca e diabetes. Permite a quem a pratica conhecer melhor o próprio corpo, o que por sua vez se traduz em mais prazer. Aumenta as endorfinas, também conhecidas como hormonas do bem-estar, o que significa que se quer evitar depressões (e não queremos todos?), já sabe o que pode fazer. E não, não faz ficar doente, nem cegar, nem crescer cabelos nas palmas das mãos.

INTIMIDADE

Por último, mas tão fundamental quanto os pontos anteriores, melhora a sexualidade com o parceiro. Conhecer as reações do próprio corpo – e saber como estimulá-lo em função daquilo que lhe dá mais prazer – é meio caminho andado para querer fazê-lo também a dois, o que favorece a intimidade do casal e a qualidade do sexo. Se a comunicação for boa a ponto de conseguir dizer ao outro o que mais o satisfaz, pode inclusive estar a abrir portas a todo um nível novo de intimidade.