Texto NM | Fotografias da Shutterstock
São os que mais peso sustentam no dia-a-dia e os mais menosprezados pela maioria das pessoas, por isso nesta massagem começamos pelos pés – até porque possuem pontos específicos que, através da reflexologia, aliviam a tensão em todo o corpo.
Com o outro deitado de barriga para baixo numa superfície dura (colchões fofos não servem), aqueça um pouco de óleo de massagem entre as mãos e pressione a planta do pé desde o calcanhar até aos dedos, usando os polegares sempre que quiser exercer um pouco mais de pressão.
Torça e puxe suavemente cada dedo, da base até à ponta, e volte a massajar todo o pé com movimentos de cima para baixo. Massaje ainda a parte de cima do pé, friccionando em pequenos círculos, e passe à secção seguinte.
É outra zona particularmente sobrecarregada e a requerer mimos extra, razão por que deve ser pressionada com especial vigor. Aplique mais um pouco de óleo e suba as mãos do pé até ao gémeo, com uma pressão firme, amassando a panturrilha. Desça mais suavemente pelas laterais, massajando com as pontas dos dedos, e repita.
Quando chegar ao músculo poplíteo (a depressão na parte de trás do joelho), assente firmemente as palmas das mãos e vá subindo até ao glúteo, descendo depois com mais suavidade pela lateral. Faça mais algumas vezes até sentir a perna descontraída, terminando na coxa.
Primeiro, certifique-se de que o outro não se sente incomodado com o toque nestes músculos, ou lá se vai o relaxamento que conseguiu até aqui. Se não houver problema em prosseguir, prepare-se para friccionar lentamente os glúteos desde uma anca até outra – utilize os nós dos dedos –, segurando o movimento nos vários pontos sem, contudo, o interromper. Dê uma atenção especial às regiões do sacro e crista ilíaca.
Volte a aquecer mais um pouco de óleo de massagem entre as mãos e com elas espalmadas, totalmente em contacto com as costas, deslize-as a partir dos glúteos até aos ombros amassando gentilmente a pele.
Após repetir algumas vezes – até sentir os nós de tensão do outro a desfazerem-se –, inicie nova ronda usando agora a ponta dos polegares para fazer maior pressão nos músculos do meio das costas, acompanhando a coluna de baixo para cima (atenção para não comprimir os ossos nem causar qualquer tipo de dor). Termine com os deslizamentos iniciais antes de subir mais um pouco.
Uma vez que os ombros e a parte de trás do pescoço costumam acumular bastante tensão, dedique-lhe um toque especial: juntando os polegares no ponto em que a base da cabeça do outro se encontra com o pescoço, aplique uma pressão firme para cima e para baixo, desfazendo os «nós» que encontrar.
Pressione os dedos e palmas das mãos nas omoplatas, massajando-as em movimentos circulares, deslize-os pelos ombros e pelas laterais do pescoço até à nuca. Desça até ao ponto inicial beliscando ligeiramente (forme pequenas pinças usando os polegares, indicadores e médios) e repita até sentir tudo a descontrair.
À semelhança dos pés, também elas são pontos importantes de reflexologia e eternamente esquecidas. E é tão simples relaxá-las: servindo-se da pressão dos polegares, comece por massajá-las desde o pulso até aos dedos, esticando suavemente cada um deles, e depois pressione de volta até ao pulso, estimulando as palmas das mãos com movimentos circulares.
Se por esta altura o outro ainda não tiver adormecido consolado sob as suas mãos, peça-lhe para se voltar para cima e finalize a massagem na barriga: aplique mais um pouco de óleo e faça movimentos lentos e ritmados do centro para as laterais, uma palma da mão a seguir à outra, pressionando suavemente.