De “mãe dedicada” a rainha do crime: a “bela e mortal” Claudia Ochoa Felix

Ele vive preso num cubículo com um chuveiro, uma sanita e uma pequena janela. Não fala inglês nem sabe mexer num computador. Ela, “mãe dedicada de três filhos”, optou recentemente por adotar uma conduta discreta, mas as provas da sua paixão pelo perigo ainda abundam nas redes sociais. Em comum, um pormenor a marcar-lhes o currículo: a intervenção no esquadrão de morte mais brutal do mundo, conhecido como “Los Antrax”.

Falamos do mexicano “El Chapo” (Joaquín Guzmán Loera), o maior narcotraficante do planeta, preso numa cadeia dos EUA após escapar duas vezes de uma prisão de alta segurança; e da modelo mexicana Claudia Ochoa Felix que, depois da detenção do namorado, José Rodrigo Gamboa, passou a ser “a Imperatriz dos Antrax”. Este grupo mortal é, digamos, o braço direito do Cartel de Sinaloa, considerado pelos serviços secretos americanos o maior cartel de drogas do mundo (liderado por “El Chapo”).

E se o conhecido narcotraficante parece ter saído de cena – enquanto aguarda julgamento, que poderá condená-lo a uma pena de prisão perpétua, mostra sinais de estar “paranoico” – Claudia transpira saúde. Considerada a Kim Kardashian do mundo do crime, permanece na sombra, não deixando, ainda assim, de exibir as curvas em vestidos apertados e biquínis minúsculos que contrastam com a Kalashnikov cor-de-rosa.

Entre jóias e armas, a “Imperatriz” de 30 anos procura, à sua maneira, permanecer longe dos holofotes, mas as autoridades estão convencidas de que é esta “mãe dedicada”, como gosta de se descrever, a atual líder do esquadrão, responsável por inúmeras mortes (entre elas decapitações com serra elétrica).

Sempre rodeada de seguranças, Claudia Ochoa ainda não deu um passo em falso. A mesma sorte não teve uma jovem extremamente parecida com ela que, há quatro anos, à saída do ginásio, foi sequestrada e torturada até à morte.