7 alimentos processados que os nutricionistas aconselham (e comem)

Texto Sara Dias Oliveira | Fotografia Pixia

Alimentos processados. A designação faz torcer o nariz. Mas nem tudo é mau neste reino da alimentação. Até porque há benefícios para a saúde associados à sua ingestão, apesar de todo o processo de transformação. E as características nutricionais podem permanecer inalteráveis.

Os géneros alimentícios processados são submetidos a uma forma de processamento (daí o seu nome). E são vários os processos: lavagem, limpeza, corte, aquecimento, pasteurização, branqueamento, cozedura, congelação, secagem, desidratação, embalagem ou outro qualquer procedimento que altere o seu estado natural.

«O processamento também pode incluir a adição de outros ingredientes ao alimento, como conservantes e outros aditivos alimentares ou substâncias aprovadas para utilização em géneros alimentícios», refere Alexandra Bento, bastonária da Ordem dos Nutricionistas.

Os produtos transformados podem conter ingredientes que sejam necessários ao seu fabrico e para que tenham características específicas.

As normas dessa transformação ditam uma modificação substancial do produto inicial por aquecimento, fumagem, cura, maturação, secagem, marinagem, extração, extrusão, ou uma combinação destes processos. O processamento dos alimentos, incluindo a adição de ingredientes, pode reduzir, aumentar ou deixar inalteradas as características nutricionais dos alimentos.

«É importante perceber e conhecer qual foi o método utilizado para o processamento do produto alimentar que vamos comprar, bem como escolher os produtos alimentares que tenham sido pouco processados e que não recorram (ou recorram pouco) a conservantes ou outros aditivos. É igualmente importante escolher aqueles que utilizam, como ingrediente adicional, pouco (ou nenhum) sal, açúcar e/ou gordura», sublinha a nutricionista.