Compotas há muitas, mas estas são outra fruta

Texto de Filomena Abreu

O frio chama as mantas, que por sua vez pedem um copo de vinho tinto. À lareira, enquanto se vê televisão ou durante a leitura de um livro. Ao fim de semana ou em encontros com amigos, principalmente em dias de chuva, os queijos puxam pelas tostas.

Outras vezes é o chá que clama pelas bolachas. Mas em qualquer dos casos, as compotas acabam por ir parar à mesa. São elas que por norma dão o aconchego que faltava ao ambiente e ao estômago.

Por estes dias, o doce cremoso com pequenos pedaços de fruta é muito procurado. Além das compotas mais tradicionais, como a de morango, figo ou ameixa, há todo um mundo exótico que faz crescer água na boca, além de aguçar a curiosidade. Algumas são feitas com os frutos menos óbvios. É o caso da curgete.

Outras vezes o segredo está em acrescentar-lhes ingredientes que pouco ou nada passariam pela cabeça, como a pimenta ou o café. As que têm malagueta ou piripíri, apesar de doces, são para ser apreciadas às refeições principais, por exemplo com saladas ou pizzas; mas também servem como tempero, além de irem bem com torradas, bacalhau e frango. Não está a ver como? Basta experimentar. Eis uma pequena amostra de marcas portuguesas sem medo de arriscar.