Dez coisas a não fazer à frente do/a parceiro/a (nem que vivam juntos há mil anos)

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10 coisas a não fazer à frente do/a parceiro/a (nem que vivam juntos há mil anos)

A ideia de casais que fazem tudo em conjunto é das mais românticas que se possa imaginar, pelo à-vontade que pressupomos existir entre ambos. Ainda assim, é sempre bom manter algum mistério nas relações.

TIRAR O TAMPÃO

Acontece em todas as relações quando chega aquela altura chata do mês: elas doridas, rabugentas, sempre preocupadas com limpeza e cheiros, a embrulhar os pensos usados num rolo apertado antes de os deitarem no caixote. E percebe-se bem porquê, já que pouquíssimos homens aguentariam ver a parceira a retirar o tampão ou o copo menstrual. Há gestos que mais vale manter na intimidade.

ESPREMER BORBULHAS

Quem diz borbulhas diz espinhas, pontos negros, pelos encravados e outras protuberâncias que esprememos como se não houvesse amanhã. É verdade que o ato acalma – não é à toa que existem canais no YouTube com milhões de seguidores presos a este fenómeno. Chega até a dar prazer. Mas se espremer as nossas borbulhas não nos parece assim tão nojento, imagine o que é ver outros espremerem as deles.

FAZER A DEPILAÇÃO

A não ser que sejam um daqueles casais «para a frentex», para quem tirar os pelos um do outro é altamente afrodisíaco, certas coisas é melhor manter longe do olhar do outro, o que inclui vê-lo a rapar as pernas, axilas, bigode (o deles e o delas), virilhas e até o peito e outras zonas que não costumam ver a luz do sol.

USAR PINÇA

Já foge um pouco à categoria da depilação – daí o destaque à parte –, contudo é outro hábito que resulta muito pouco sexy: uma pessoa constantemente em frente ao espelho de pinça na mão, a tirar pelos do nariz, orelhas, púbis, buço e por aí vai. Sim, claro que pode continuar a tirá-los: ninguém merece ter tufos de pelos a sair pelos orifícios. Desde que o outro não veja.

PESAR-SE

Que o outro nos veja descabelados e com cara de zombies ao acordar é uma coisa. Até mesmo que nos veja de pijama velho, de boxers pela casa, com peúgas da avó. No entanto, o momento fatídico em que subimos para a balança e nos confrontamos com os quilos é só nosso e ai de quem ousar espreitar. Qualquer que seja o número indicado no mostrador, só diz respeito ao próprio.

VESTIR A CINTA

Faz maravilhas a dar aqueles contornos firmes que se vislumbram por debaixo da roupa, mas decididamente não é cenário que queiramos mostrar a ninguém: um corpo espremido numas cuecas elásticas cor de carne, a deixar antever os excessos que pretendemos camuflar. Além disso, se eles tanto elogiaram o resultado, quem somos nós para desiludi-los?

PÔR O DEDO NO NARIZ

Se nem nas crianças é bonito de se ver, imagine o que irá o parceiro pensar da ideia de ter um adulto (ainda para mais tratando-se do adulto com quem partilha a vida) de dedo repetidamente enfiado no nariz, a empurrar por ali acima como se pretendesse tocar no cérebro. Existe um termo pomposo para descrever este tique desagradável – rinotilexomania –, mas é na mesma preferível guardá-lo para quando estiver sozinho.

COÇAR-SE

Princípio idêntico aplica-se à vontade de coçar. Se ninguém (sublinhe-se o ninguém) gosta de ver um desconhecido a arranhar o couro cabeludo com as unhas, cheio de comichões, nem ninguém aguenta ver um desconhecido a enfiar a unha do dedo mindinho no ouvido, é natural que o casal faça por preservar o outro destas imagens. O amor até pode ser cego, mas não exageremos.

SOLTAR GASES

Da mesma forma, também existem limites para aquilo a que o amor é surdo, o que explica que haja contenção na quantidade de gases (arrotos incluídos) que um parceiro se permite dar diante do outro. Por mais que se diga que fazê-lo é sinal de desinibição na relação, à vontade não é à vontadinha. De modo que esta é outra prova de fogo se estiverem à mesa ou sob o edredão.

IR À CASA DE BANHO

Toda a gente faz, não existe nada mais natural no mundo do que necessidades fisiológicas e há até quem defenda que falar naturalmente sobre elas faz que a relação seja mais descontraída. Mas se fazer xixi diante do parceiro acaba por se tornar natural com o tempo, o resto é dureza: não só gera um constrangimento que perdura em si mesmo, como se estende às etapas seguintes de limpar e fazer a higiene íntima.