As 14 cidades em que os automóveis não são bem-vindos

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Texto de Ana Sofia Reis

Hamburgo, Alemanha

Carsten Frenzl/Flickr

Nos próximos 20 anos, a cidade fará uma redução substancial no número de carros a circular, privilegiando as pessoas e as bicicletas. O projeto prevê uma “zona verde” que poderá ser alcançada sem carro.

Madrid, Espanha

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A capital espanhola espera reduzir, de 29% para 23%, o uso diário de carros. Os condutores que ignorarem o novo regulamento terão uma multa, no mínimo, de 86 euros. Os veículos mais poluentes pagarão uma quantia maior pelo estacionamento.

Copenhaga, Dinamarca

Flickr/Martin Fisch

É a maior zona livre de carros da Europa. A capital dinamarquesa possui mais de 320 quilómetros em ciclovias. Desde 1960 que se esforça para implementar zonas exclusivas a peões. Tem uma das menores percentagens de carros próprios de toda a Europa e comprometeu-se em ficar completamente neutra de carbono até 2025.

Oslo, Noruega

George Rex / Flickr

A cidade investirá, em peso, nos transportes públicos e substituirá, aproximadamente, 56 quilómetros de estrada por vias para bicicletas. Espera conseguir excluir, por completo, o trânsito até 2019 no centro.

Berlim, Alemanha

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Há uma década, foi criada uma zona de baixa emissão que proíbe todos os veículos a gás e diesel que não cumpram os padrões nacionais. A área engloba 34 quilómetros quadrados no centro, aproximadamente um terço da cidade. Em 2017, começou a construção de grandes e largas ciclovias.

Paris, França

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Até 2020, pretende duplicar as ciclovias e delimitar ruas à circulação de carros elétricos. Os motoristas com carros fabricados antes de 1997 só poderão dirigir livremente no centro da cidade ao fim de semana.

Londres, Inglaterra

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Quer proibir a circulação de carros a diesel até 2020. Atualmente, existem medidas a desencorajar o uso de automóveis com essas características em algumas áreas da cidade, assim como o pagamento de uma “taxa de congestionamento” a quem o faz em hora de ponta.

Chengdu, China

Adrian Smith + Gordon Gill Architecture

Adrian Smith e Gordon Gill, arquitetos de Chicago, projetaram uma nova área residencial para a cidade chinesa, em que as deslocações nessa nunca demorarão mais de 15 minutos. No futuro, será mais fácil andar a pé do que de carro. Até o projeto ser concluído, apenas metade das ruas irão permitir a circulação de veículos.

Bruxelas, Bélgica

Stephane Mignon/Flickr

É a segunda maior zona livre de carros da Europa, seguindo-se a Copenhaga. No início de 2018, proibiu a circulação de carros a diesel fabricados antes de 1998. No verão de 2019, nos dias de maior poluição no ar, o transporte público deverá ser gratuito.

Cidade do México, México

Tristan Higbee/Flickr

O governo da Cidade do México, em 2016, decidiu proibir a circulação de carros no centro da cidade dois dias úteis por semana e dois sábados por mês, adotando um sistema de rotatividade com base nos números das matrículas. A política aplica-se a cerca de dois milhões de veículos e ajuda a atenuar os níveis de poluição.

Bogotá, Colômbia

Tem mais de 320 quilómetros de vias para bicicletas e, desde 1974, cerca de 74 quilómetros de estradas são cortadas ao trânsito automóvel um dia por semana. Em 2013, foi aprovada uma lei que proíbe, de forma rotativa, a circulação dos veículos mais poluentes durante as horas de maior tráfego.

São Francisco, EUA

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Em agosto do ano passado, aprovaram uma lei para proibir a circulação de carros e adicionar ciclovias em mais de três quilómetros na zona da baixa.

Nova Iorque, EUA

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Em áreas como Herald Square, Madison Square Park e Time Square só existe permissão para a circulação pedonal. O principal objetivo é criar alternativas aos automóveis.

Estugarda, Alemanha

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Na Alemanha, foi aprovada uma lei que permite às cidades começarem a interditar a circulação automóvel em determinadas ruas. Em Estugarda, foi anunciado, no ano passado, que em 2018 não iriam ser permitidos veículos a diesel que não cumprissem os níveis de dióxido de carbono nos dias com maiores taxas de poluição.

Fonte: Business Insider