10 coisas insuspeitas que deve parar já de fazer, avisam os especialistas em saúde

Texto NM | Fotografias da Shutterstock

SELFIES

Começa logo pelo facto de muitas pessoas continuarem a morrer de formas que seriam impensáveis há uns anos, ao quererem fotografar-se a si mesmas no alto de edifícios, falésias, pontes, com pistolas, tubarões-brancos e por aí fora. Ainda assim, a principal razão por que deve parar já com a moda das selfies – pelo menos as de família – tem a ver com o facto de os piolhos saltarem graciosamente de couro cabeludo em couro cabeludo, contaminando toda a família no tempo que leva a fazer uns disparos. Mal por mal, é preferível uma ponte…

COMER COM O PARCEIRO

Isto porque o amor é cego e, uma vez conquistado o outro, quando já não há nada a provar, as refeições tendem a tornar-se uma parte central dos relacionamentos felizes, fazendo com que ambos aumentem de peso. Comida caseira e uma vida mais sedentária a dois resultam num acréscimo de cerca de 1,8 a 2,2 quilos no primeiro ano de união.

SEXO DE QUATRO

É a posição em que a mulher fica de gatas e o homem por trás e, segundo um estudo divulgado no Journal of Impotence, convém ser feita com o máximo cuidado por ser também aquela que mais facilmente pode fraturar o pénis (sim, é possível) nas relações sexuais heterossexuais. Especialistas apontam o ângulo e o vigor do ato como os principais responsáveis por estes acidentes na cama. Um outro estudo publicado na revista Annals of Oncology avisa ainda que homens que praticam sexo oral com um elevado número de parceiros aumentam o risco de virem a ter cancro no pescoço e cérebro.

PINTAR O CABELO

Embora menos palpitante que ter sexo de quatro, as consequências de se pintar com frequência o cabelo podem ser igualmente devastadoras, a avaliar por uma pesquisa publicada no jornal britânico Independent. Diz ela que mulheres que o fazem mais de cinco vezes por ano aumentam em 14 por cento a probabilidade de poderem ter cancro da mama, devido à presença de carcinógenos nos produtos para o cabelo.

OVOS NA PORTA

É onde toda a gente guarda os seus, mal os tira da embalagem, até porque as portas dos frigoríficos são as primeiras a virem apetrechadas com uns encaixes próprios para o efeito. Contudo, saiba que esse é o local pior para se ter os ovos, uma vez que as alterações bruscas de temperatura de cada vez que abre o frigorífico fazem com que tendam a estragar-se mais rapidamente. E ovos podres é, seguramente, a última coisa que queremos correr o risco de comer.

ÁLCOOL FRENTE AOS FILHOS

Por muito pouco que beba, uma investigação conduzida no Reino Unido concluiu que as crianças se sentem constrangidas, preocupadas e ansiosas ao verem os pais consumir álcool. E quanto mais eles beberem, pior elas reagem, podendo inclusivamente deixar de ver os seus adultos de referência como exemplos a seguir.

COMER PLACENTA

Mesmo que seja a sua. A prática chama-se placentofagia, tem vindo a ganhar adeptas entre as mulheres nos últimos anos e promete melhorar a produção de leite, repor os níveis de ferro no organismo e até afastar a depressão pós-parto. E isto apesar de um estudo divulgado na revista American Journal of Obstetrics and Gynecology garantir que não só não existem evidências nesse sentido como, na verdade, comê-la pode transmitir infeções bacterianas graves aos recém-nascidos.

APAGAR AS VELAS

É a primeira coisa que fazemos depois de nos cantarem os parabéns, mas devia ser a última, a avaliar por um estudo recente que diz que soprar as velas de um bolo de aniversário aumenta em 1400 por cento a probabilidade de espalhar bactérias – em quantidade e variedade – na sobremesa que todos iremos comer alegremente depois. Não é que alguém vá ficar doente com o bolo, mas não deixa de ser um pouco… enjoativo.

ESCORREGAR COM CRIANÇAS

Sim, é giro levá-las ao parque infantil. E sim, é giro descer de escorrega com elas. Porém, uma pesquisa apresentada na Conferência e Exibição Nacional da Academia Americana de Pediatria alertou os pais para o facto de o seu peso, ao deslizarem em velocidade atrás dos filhos pequenos, poder causar-lhes fraturas nos ossos se por acaso ficarem presos nos equipamentos ou dobrados em ângulos pouco naturais.

FLUIDOS NO BEBÉ

É uma prática comum em mães que deram à luz por cesariana e acreditam que untar a pele, boca e olhos dos recém-nascidos com os seus fluidos vaginais – aos quais seriam naturalmente expostos caso nascessem de parto normal – fará com que aumentem a resistência a certas doenças. Contudo, a prática é vivamente desaconselhada pelo Colégio Americano de Obstetras e Ginecologistas, à luz de todas as bactérias nocivas que podem causar infeções ao bebé, incluindo gonorreia e herpes.