Texto Sofia Teixeira | Fotografia Shutterstock
Só quem trabalha ou já trabalhou a partir de casa sabe o que é poder estar de pijama, interromper as tarefas para pôr máquinas a lavar, sentar-se em frente ao computador, hoje, das nove às cinco e amanhã das sete da tarde à meia-noite. E só quem trabalha ou já trabalhou em casa sabe que tudo isto parece muito divertido, mas é dificílimo de gerir.
De acordo com os dados relativos a 2016 da Pordata, 17,1 por cento dos portugueses são trabalhadores independentes. E, apesar de não haver estatísticas recentes disponíveis sobre o tema, sabe-se que há cada vez mais trabalhadores de empresas que têm a possibilidade de estar em regime de teletrabalho, quando a presença física nas instalações da empresa não é necessária no tipo de trabalho que desenvolvem.
Há coisas a ter em conta quando não se quer ver o ritmo de trabalho comprometido e uma verdadeira salgalhada entre vida profissional e pessoal
Assim, há cada vez mais portugueses que trabalham em casa, sem um chefe a espreitar-lhes por cima do ombro, sem colegas de trabalho e apenas com objetivos – e não com horários – a cumprir.
As regras para que isto resulte não são iguais para todos – porque a forma como cada um é mais produtivo também não é igual –, mas há coisas a ter em conta quando não se quer ver o ritmo de trabalho comprometido e uma verdadeira salgalhada entre vida profissional e pessoal.
