«Se ganhou uma miúda com barba, por que não ganhar um gajo com uma canção meio jazz meio bossa?»

[Sobre o convite para participar no festival]
«Quando a Luísa telefonou, a minha primeira reação foi dizer não, nem pensar. Mais programas de televisão, não. Fiquei traumatizado com o Ídolos. Mas quando me disse que também participavam músicos como o Samuel Úria ou o Pedro Silva Martins deixou-me a ponderar. Por fim, mandou-me a música. Bem, achei-a lindíssima, não dava para dizer não.»

[Sobre a atuação no Coliseu]
«Estava com dores mas já estou habituado. Tenho vários tipos de dores ao longo do dia, imensas dores de velhos. Estou habituado a cantar em condições extremas. No palco, nada disso conta.»

[Sobre a vida]
«Lançar discos e ser feliz, é o que quero. E ter saúde. E, mais tarde, andar pela América do Sul com a minha música. Agora, gostava de poder viver em Paris. Paris é uma cidade cheia de cultura e conhecimento. Quero mergulhar nesse universo e aprender essa língua tão bonita. Depois de Barcelona, faz sentido que vá para lá.»

[Sobre a grande noite]
«Só quero cantar bem e passar emoção às pessoas. Não me esquecer da letra. Acho muito improvável que isso aconteça porque a sei muito bem.»

«O resultado é-me indiferente. Se se ganhar dinheiro não me importo de ganhar [risos]. Se ganhou uma miúda com barba, por que não ganhar agora um gajo que leva uma canção meio jazz meio bossa?»