Salário para quem ficou sem emprego por causa de robôs

Notícias Magazine

O Rendimento Universal é uma ideia com cada vez mais seguidores. Trata-se de dar ao Estado a responsabilidade de fornecer a cada cidadão um rendimento garantido – e funciona especialmente bem quando pensarmos que não vai haver emprego para todos, mas que as tarefas continuarão a ser feitas e a produzir riqueza.

Na melhor das hipóteses teríamos as máquinas a trabalhar para nós e a libertarem-nos para tarefas menos aborrecidas e mais criativas. Na pior, seríamos todos desempregados.

No início de 2017, a Finlândia começou a testar o modelo de Rendimento Básico Universal com dois mil desempregados, oferecendo-lhes mensalmente 560 euros. A Suíça rejeitou a ideia em referendo no ano passado, e Benoît Hamon, candidato socialista às presidenciais francesas, assumiu esta como uma das questões fundamentais da sua campanha.

A ideia tem adeptos à esquerda e à direita, mas há quem discorde dela argumentando que uma regulação eficaz dos sistemas de inteligência artificial não só permite a travagem dos abusos como pode garantir que mais gente se dedique à monitorização do trabalho dos computadores.