As perguntas do título não são uma provocação. São um desafio. Com o novo milénio, há pouco mais de 15 anos, nasceu uma ciência, a psicologia positiva, que procura dar respostas científicas àquilo que o ser humano ambiciona desde que se tornou sapiens: ser feliz. Não é tão fácil como alguns livros de autoajuda prometem, mas também não é assim tão difícil.
[Este texto foi publicado originalmente na Notícias Magazine em março de 2015]
O Segredo (ed. Lua de Papel), best-seller mundial, foi «o livro mais vendido de sempre em Portugal» – 500 mil exemplares – , segundo o editor José Prata, que o adquiriu não só pelo estrondoso sucesso que estava a fazer no resto do mundo, mas porque intuiu que, no país da Europa que mais aposta no Euromilhões, havia um potencial enorme de leitores para um livro que oferece de mão beijada a fórmula para o sucesso e a felicidade.
Está visto que queremos ser felizes, de preferência, sem muito esforço. O problema é que isso não é possível. Os livros de autoajuda até podem prometer o céu, mas a ciência, por mais otimista que seja, como o é a psicologia positiva, só promete aquilo que comprovadamente pode cumprir.
«Qual é o segredo? Como devem imaginar, fazem-me essa pergunta muitas vezes. Eu respondo: não sou nenhum guru da autoajuda, sou um académico. Não há um segredo. Há três: realidade, realidade… Conseguem adivinhar qual é o próximo? Isso, realidade. Espero que estejam a escrever, isto é muuuito importante.» Tal Ben-Shahar, autor destas palavras, está habituado aos «palcos» e a grandes audiências. É professor de Psicologia Positiva e Psicologia da Liderança, em Harvard, e tornou-se conhecido em todo o mundo quando passou a deter o título de responsável pelo curso mais popular de sempre da prestigiada universidade norte-americana. Na sua primeira edição, o Curso de Felicidade de Harvard teve oito alunos. Na última chegou aos 855.
O professor esteve em Portugal há três semanas [em março de 2015], para uma conferência no Museu do Oriente, a convite da Team Leaders, empresa organizadora de conferências, e explicou porque é que não é fã de livros de autoajuda. Mas explicou mais. [Leia também a entrevista a Tal Ben-Shahar]
Começou por contar como chegou à psicologia positiva. Ele que, estudante brilhante de Informática em Harvard, prometia ser o próximo Bill Gates [esta última parte é liberdade criativa da jornalista], era campeão mundial de squash e tinha uma namorada fantástica (que é hoje sua mulher), sentia-se infeliz. Decidiu perceber porquê. E como deixar de ser. Mudou para Filosofia e Psicologia e dedicou-se a estudar, e ensinar, a felicidade. O seu livro Aprenda a Ser Feliz (ed. Lua de Papel) não teve vendas astronómicas (em Portugal cifrou-se nos oito mil exemplares, nada mau para o mercado editorial nacional), mas baseia-se em estudos científicos e propõe-se fazer a ponte entre «a torre de marfim e a visão do homem comum, entre o rigor académico e o divertimento e a ligeireza do movimento de autoajuda». E consegue.
Na conferência que deu em Portugal explica como o nosso olhar sobre a realidade pode ser decisivo para a forma como vivemos a vida. Se nos focarmos no que resulta e no que corre bem, como faz a psicologia positiva, em vez de nos concentrarmos naquilo que não funciona, temos meio caminho andado para a resolução de problemas e para a realização do nosso potencial. Para o demonstrar apresenta um estudo de caso: a intervenção em bairros desfavorecidos nos EUA. Durante décadas, tentou perceber-se o que corria mal, fizeram-se estudos, investiu-se dinheiro, muito dinheiro. E qual foi o impacto? Zero. A partir de certa altura, mudou-se a abordagem e o foco passou a estar numa minoria: os casos de sucesso, que existiam, apesar de todas as dificuldades. O que havia em comum entre os miúdos que faziam parte dessa minoria? A resiliência, concluiu-se. E a partir do momento em que se começou a trabalhar esta capacidade junto dessas populações, mudanças tiveram lugar. Para melhor.
Resiliência, um termo das engenharias que designa a capacidade de os materiais voltarem à sua forma original seja qual for o impacto que sofram, é uma palavra que devemos fazer entrar no nosso dicionário, aliás, na nossa vida. E quanto mais cedo entrar, melhor (pais, esta é para vocês): é fundamental treiná-la e para isso há que expor os miúdos a contrariedades, dificuldades, frustrações. Não é fácil, mas é possível. E é outro dos segredos, afinal havia quatro, para ser feliz.
«Porque é que é tão importante?», pergunta Tal Ben-Shahar. «Porque a vida é dura. Nem tudo corre bem nos casamentos. Os filhos por vezes dão problemas. Há dias em que o trabalho provoca dores de cabeça. E a culpa não é sua nem dos outros. As dificuldades são naturais, fazem parte da vida e da realidade. Só os psicopatas não as sentem. Porquê? Porque estão desligados, entretidos a fazer coisas terríveis. Ah, há outro tipo de pessoas que não as sentem: os mortos. Portanto, se tem dificuldades, isso são boas notícias. Quer dizer que não é psicopata. E que está vivo.» É um bom ponto de partida para a felicidade, estar vivo. Depois, é uma questão de perceber que esforço está disposto a fazer para a conseguir.
É o momento de Tal Ben-Shahar contar outra história: «Um trabalhador queixava-se todos os dias, dia após dia, da sanduíche que trazia para o almoço. “Oh não, manteiga de amendoim outra vez”, resmungava. Um dia, um colega, cansado das queixas, perguntou-lhe: “Porque é que não pedes à tua mulher para fazer uma sanduíche diferente?” Ao que ele respondeu: “Não sou casado, sou eu que faço as minhas sanduíches”.»
Dá trabalho mudar os ingredientes, caso os atuais não estejam a resultar, e é aqui que a psicologia positiva, ou ciência da felicidade, como já lhe chamaram, pode ajudá-lo, de forma sustentada.
OS NORTE-AMERICANOS têm uma grande qualidade: sabem contar uma história. Navegando por títulos como a Time, a primeira a dar capa à «Nova Ciência da Felicidade» ou a Live Happy, que lhe chama revolução, ou o The New York Times ou até a presumivelmente mais chata (errado!) Harvard Magazine, só para citar as que melhor se dedicaram ao tema, percebemos, empolgados, que no fim do século xx uma nova ciência emergiu das trevas, lançando luz sobre a psicologia, até então encarcerada nos sentimentos negativos e nas patologias: depressão, ansiedade, compulsão, fobia, stress, adição, angústia, dor, sofrimento, morte.
Martin Seligman, professor e investigador da Universidade da Pensilvânia, também ele até então focado no estudo da depressão, eleito em 1998 presidente da Associação Americana de Psicologia, foi o D. Quixote (embora, segundo o próprio ainda haja quem lhe chame o Darth Vader) da psicologia. No seu inspirador discurso de tomada de posse, lançou as bases da psicologia positiva, anunciando ao mundo que o foco passaria a estar nas emoções positivas, no bem-estar e na felicidade. Era isso que tinha de ser estudado e aprofundado, a bem da saúde mental. Uma nova vaga formou-se e são cada vez mais os que se juntam a ela, com réplicas em todo o mundo.
E há mesmo uma onda não metafórica nesta história. Conta a Live Happy que, no inverno de 1997, numa praia do Havai, um homem de farta cabeleira branca gritava por socorro no mar. Uma menina ouviu-o e chamou o pai, que salvou o homem. O primeiro era Mihaly Csikszentmihalyi, psicólogo de origem húngara que se tinha dedicado ao estudo do que chamou fluxo, o estado de total envolvimento que, por exemplo, os artistas experimentam no ato de criação, e o segundo era o já apresentado Martin Seligman. Um ano depois, os dois protagonizavam a tal revolução da felicidade. Nas suas fileiras, Ed Diener, também conhecido como Dr. Felicidade, o visionário que, desde os anos 1980, na Universidade de Illinois, remava contra a maré e se dedicava ao estudo das emoções positivas e do bem-estar, Sonja Lyubomirsky, de origem russa, que na Universidade da Califórnia tem sido uma das mais ativas e produtivas investigadoras do tema, Tal Ben-Shahar, que fez da psicologia positiva o curso mais popular da Universidade de Harvard, e muitos outros, com obra publicada e estudos determinantes para a construção desta nova forma de tratar a mente humana.
POUCO MAIS DE DEZ ANOS DEPOIS há inúmeras universidades e institutos e fundações em todo o mundo que se dedicam (ou o financiam) ao estudo científico da felicidade; há milhares de páginas na internet dedicadas ao tema; há aplicações de telemóvel que se propõem ajudar os utilizadores a ser mais felizes (uma espécie de life coach portátil); há centenas de livros de autoajuda, que vendem como pãezinhos quentes, mal saem do prelo, e outros (não tantos) de cariz científico que explicam o que é a felicidade e como é possível viver com ela; há cada vez mais países a medirem o Índice de Bem-Estar dos seus povos (em Portugal também, através do Instituto Nacional de Estatística) e até há um Dia Mundial da Felicidade, que se celebrou na sexta-feira, 20 de março, pela terceira vez, e que – em resposta ao desafio do Butão, pequeno país dos Himalaias que desde os anos 1970 mede a Felicidade Nacional Bruta, em vez do Produto Interno Bruto – foi instituído em 2012 pelas Nações Unidas. No mesmo ano, foi publicado o primeiro Relatório Mundial da Felicidade, abrangendo 156 países, Portugal incluído (um pouco abaixo do meio da tabela, em 73.º lugar, no primeiro relatório, e em 85.º, no segundo), que no ano seguinte teve nova edição, mais aprofundada.
Como é que que a felicidade, estado de alma ambicionado desde sempre pelo ser humano, entrou tão rapidamente na agenda social, política e empresarial? Provavelmente, porque as descobertas científicas nesta matéria têm vindo a provar que dá lucro, não só aos indivíduos e às famílias, mas sobretudo às organizações, aos países, às sociedades. Estudos recentes, levados a cabo por Ed Diener e Sonja Lyubomirsky, revelam que as pessoas felizes têm mais energia, são mais criativas e mais bem-sucedidas, produzem mais, trabalham melhor em equipa e estão mais disponíveis para ajudar os outros. Em termos sociais, têm mais amigos, relações mais estáveis, menor probabilidade de divórcio e maior facilidade de interagirem com os outros. No que diz respeito à saúde mental e física, possuem, em geral, um sistema imunitário mais forte, lidam melhor com o stress, a ansiedade e as dificuldades e têm uma esperança de vida maior.
Que fique claro: a felicidade é a causa, não a consequência. O que significa que investir nela é uma aposta ganha não só para as pessoas, mas também para as empresas e para os países. Basta pensar, como se infere da leitura do Relatório Mundial da Felicidade 2013, no que os sistemas nacionais de saúde poupariam a longo prazo se começassem a investir mais, e mais eficazmente, na saúde mental (cerca de 10 por cento da população mundial sofre de depressão ou ansiedade, causas maiores de absentismo, com enormes custos económicos, sociais e individuais). Ou no que as empresas ganhariam, em produtividade, inovação e ambiente de trabalho, se apostassem no bem-estar dos seus trabalhadores.
VAMOS, ENTÃO, AO QUE IMPORTA? De acordo com a ciência, o que nos faz feliz? Quer saber primeiro as boas ou as más notícias? Comecemos pelas más (que para alguns serão boas): um estudo da Universidade de Minnesota, conduzido por David Likken, em 1996, com gémeos idênticos, apontava para o caráter genético da felicidade. Ou seja, sem os genes certos estaríamos condenados a uma vida infeliz. As boas notícias são que afinal não é bem assim.
Novas pesquisas vieram provar que há alguma margem de manobra. De acordo com o modelo de felicidade sustentável de Sonja Lyubomirsky, baseado nas mesmas, esta depende de três fatores: a genética (50 por cento); as circunstâncias de vida (10 por cento) e as atividades intencionais (40 por cento). De facto, todos conhecemos pessoas que parecem à prova de bala, sempre bem-dispostas, por mais desgraças que lhes aconteçam. Ou pessoas negativas a quem nada satisfaz e para quem o copo está sempre meio vazio. Não serão as circunstâncias de vida que farão grande diferença. Estudos conduzidos por Ed Diener e outros revelam que, uma vez satisfeitas as necessidades básicas, nem o dinheiro, nem o estatuto, nem a beleza, nem o sucesso, nem o nível educacional, nem o casamento, nem a juventude (na verdade, as pessoas mais velhas parecem ter mais capacidade de ser felizes) nem sequer a saúde contribuem para muito mais felicidade, ou infelicidade, a longo prazo.
Porquê? Por causa de uma coisa chamada adaptação. O ser humano adapta-se às suas circunstâncias. Uma pesquisa realizada nos Estados Unidos com vencedores da lotaria revelou que, passado o pico de emoção provocado pela sorte, estes voltavam ao seu estado «normal». Outra mostra como pessoas que sofreram um acidente grave e ficaram paraplégicas, se eram felizes antes da tragédia, voltavam a ser. Esta é uma faca de dois gumes. Por um lado, faz-nos respirar de alívio. Escusamos de continuar a gastar rios de dinheiro no Euromilhões, procurar desesperadamente o par perfeito ou só pensar no trabalho, descurando tudo o resto, em busca de uma promoção. Mas, por outro, faz-nos pensar: se nada disto nos traz felicidade, o que resta?
Tudo indica, à luz da ciência, que temos andado a procurar a felicidade nos «lugares» errados. Os certos estão ao nosso alcance, não custam dinheiro e não são assim tão difíceis de pôr em prática. Sonja Lyubomirsky chama-lhes atividades intencionais, atribui-lhes uma margem de 40 por cento na contribuição que podem dar para tornar a vida das pessoas mais felizes. Trata-se de pensamentos, comportamentos ou atitudes que, uma vez adotados como um hábito, transformam a perspetiva a partir da qual nos vemos a nós próprios, à nossa vida e ao mundo e passam por nos sentirmos gratos pelas coisas boas que temos ou que nos acontecem; imaginarmos o nosso melhor eu no futuro de forma otimista, mas realista; e sermos altruístas, generosos e atenciosos com os outros.
Tal Ben-Shahar, na sua conferência em Lisboa, também refere a gratidão e o altruísmo como hábitos a introduzir no nosso chip pessoal. «Os estudos científicos são claros relativamente à importância destes gestos para o aumento da felicidade de uma forma consistente e duradoura. Dar é uma das melhores maneiras de receber e além disso fortalece a autoestima porque nos faz sentir melhores. Outra coisa fundamental é agradecermos aquilo que temos de bom todos os dias. Sim, a minha mulher, Tami, também me olhou com um ar aterrorizado quando lhe disse que todos os dias tínhamos de falar sobre o que tínhamos de bom na vida, o que nos tinha acontecido de positivo e lembrarmos por que é que estamos juntos.» Mas não, não é uma onda new age, diz o professor, é apenas uma forma de nos assegurarmos de que não caímos na armadilha da adaptação nem corremos o risco de dar por garantido o que temos de bom, porque isso significa aumentar o potencial de problemas e insucessos e diminuir o de felicidade e sucesso.
Estabelecer objetivos com significado e focarmo-nos nos nossos pontos fortes é outro dos hábitos a adquirir. «Se percebermos em que é que somos bons e no que nos dá força, estímulo e energia e conseguirmos casar as duas listas, ganhamos a lotaria.»
Só isto? «A simplicidade é a derradeira sofisticação», Leonardo da Vinci disse-o e o homem era um génio.
MEÇA A SUA FELICIDADE
A Escala de Satisfação com a Vida, que continua a ser usada até hoje para testar o grau de felicidade de cada um, foi concebida em 1985 por Ed Diener, Robert A. Emmons, Randy J. Larsen and Sharon Griffin e divulgada no Journal of Personality Assessment, uma publicação científica norte-americana da área do comportamento. É fácil, é gratuito e pode dar-lhe mais do que milhões.
Classifique as frases abaixo de 1 a 7, sendo 7 – Concordo fortemente; 6 – Concordo; 5 – Concordo ligeiramente; 4 – Não concordo, nem discordo; 3 – Discordo ligeiramente; 2 – Discordo; 1 – Discordo fortemente. Por favor, seja honesto nas suas respostas.
– Em muitos aspetos, a minha vida está próxima do que idealizo.
– As minhas condições de vida são excelentes.
– Estou satisfeito com a minha vida.
– Até agora, alcancei as coisas importantes que queria na vida.
– Se pudesse viver tudo outra vez, não mudaria quase nada.
31-35 EXTREMAMENTE SATISFEITO; 26-30 SATISFEITO; 21-25 LIGEIRAMENTE SATISFEITO; 20 NEUTRO; 15-19 LIGEIRAMENTE INSATISFEITO; 10-14 INSATISFEITO; 5-9 EXTREMAMENTE INSATISFEITO.
PARA LER
AUTHENTIC HAPPINESS, Martin Seligman, Paperback
Livro fundador da psicologia positiva, de que Martin Seligman foi, no fim dos anos 1990, o grande impulsionador enquanto presidente da Associação Americana de Psicologia, constituiu uma verdadeira pedrada no charco ao mudar o paradigma de abordagem da saúde mental.
HAPPINESS: UNLOCKING THE MYSTERIES OF PSYCHOLOGICAL WEALTH, Ed Diener e Robert Biswas-Diener, Blackwell
Ed Diener, a.k.a. Dr. Felicidade, e o seu filho Robert Biswas-Diener, a.k.a. Indiana Jones da psicologia positiva, partilham os resultados de trinta anos de pesquisa sobre as causas e as consequências da felicidade.
A VIDA QUE FLORESCE, Martin Seligman, Estrela Polar
Dez anos após Felicidade Autêntica, Seligman lança novas bases para a psicologia positiva e promete, com este novo livro, ajudar o leitor a florescer, apresentando as suas descobertas sobre o otimismo, a motivação e o caráter e revelando uma inovadora teoria sobre os fatores que tornam a vida melhor.
APRENDA A SER FELIZ , Tal Ben-Shahar, Lua de Papel
O professor do mais popular curso da Universidade de Harvard demonstra que a felicidade é uma competência que pode ser aprendida e, com base na sua própria experiência e em décadas de pesquisa na área da psicologia positiva, ensina a ter uma vida mais feliz.
COMO SER FELIZ , Sonja Lyubomirsky, Pergaminho
Um livro, resultado de anos de investigação desta professora da Universidade da Califórnia sobre o que é (e não é) a felicidade e sobre o que está ao nosso alcance fazer para a construir e manter de forma sustentável.
TROPEÇAR NA FELICIDADE, Daniel Gilbert, Estrela Polar
O professor de Psicologia de Harvard explica que, quando imaginamos o futuro, o nosso cérebro faz uma projeção do presente. Ora, isso leva a que nos enganemos muitas vezes acerca dos nossos motivos de satisfação ou de insatisfação e tropecemos na felicidade sem querer.
FLUIR, Mihaly Csikszentmihalyi, Relógio d’Água
Durante mais de vinte anos, o autor estudou estados de «experiência ótima», quando uma pessoa desfruta verdadeiramente de alguma coisa e chamou-lhes estados de «fluxo». Fluir explica como se pode recorrer à sua energia para enfrentar os desafios da vida.
OBRIGADO, Robert Emmons, Estrela Polar
Este é o primeiro grande estudo sobre a gratidão e mostra-nos como, ao cultivarmos esta emoção, podemos mudar as nossas vidas e sermos mais felizes.