O que é que está a ler?
Politique de la Littérature, de Jacques Rancière; Eichmann em Jerusalém, de Hannah Arendt; Kundera and Modernity, de Liisa Steinby.
O que é que está a escrever?
A minha tese de doutoramento.
Quem é o seu escritor preferido?
Agustina Bessa-Luís, Maria Teresa Horta, Maria Velho da Costa, Nélida Piñon e Lídia Jorge.
Quem é o seu herói da ficção?
A Jenny, a Camila e a Natália do meu romance Nas Tuas Mãos, a Clara do meu romance A Eternidade e o Desejo, a Rosa e a Farimah do meu romance Dentro de Ti Ver o Mar, a Jacinta e a Clarisse do meu romance Desamparo.
Qual é o seu palavrão preferido?
Aquele que homenageia o sexo masculino.
Que palavra nunca usa?
Implementar. Falecer. Esposo. Incontornável.
Quem é a pessoa que mais admira?
As mulheres que inspiraram as heroínas de ficção atrás referidas.
Que talento gostaria de ter?
O de tocar piano. Que já tive e não cultivei.
Qual é o seu maior feito?
Os meus livros e a digitalização e disponibilização da biblioteca de Fernando Pessoa. Online e gratuita, aqui.
Se pudesse escolher, em que país teria nascido?
No Brasil.
Qual é a sua ideia de felicidade?
Não é uma ideia, é uma prática: amor & riso.
Qual é o seu maior medo?
Estar perto de pessoas que têm medo. Porque são capazes de tudo.
Qual é o seu lugar preferido do mundo?
O Rio de Janeiro.
Que qualidade mais aprecia numa pessoa?
A integridade.
Se pudesse reencarnar, gostaria de voltar em que pele?
Na minha.
Que livro ofereceria a Marcelo Rebelo de Sousa (para ele ler mesmo)?
Oferecer-lhe-ei, com muito gosto, o meu próximo livro, como ofereci todos os anteriores. Que Marcelo leu. O Presidente dorme pouco e lê muito. Por isso é que percebe tudo tão depressa.
Se desse de caras com Donald Trump, o que faria?
Ignorá-lo-ia olimpicamente.
Com quem é que gostaria de tirar uma selfie?
Não gosto de selfies; prefiro elsies.
Qual é o seu lema de vida?
«Para ser grande, sê inteiro: nada / teu exagera ou exclui.» ( Ricardo Reis)
Qual o final mais marcante que já leu?
Os entretantos é que me marcam.
