Calças de ganga rasgadas: quando é que é demais?

Texto de Catarina Vazques Rito

As calças de ganga estão entre as peças chave de qualquer guarda-roupa, feminino ou masculino. Dos modelos simples e neutros aos mais exuberantes, poucos abdicam delas. Mas como ter a certeza que os rasgões – que voltaram a ser usados – não são exagerados?

Comprar e vestir versões com apontamentos de cortes é uma coisa, comprar e vestir sugestões com cortes extra-largos, por vezes vendo-se mais pele que sarja (algodão), é outra. Entre os anos 1970 e 1980 as intervenções na roupa em geral e nas calças de ganga em particular eram realizadas pelos próprios utilizadores. Hoje, compra-se a gosto.

Mas a desculpa da inspiração por vezes pode levar a «buracos» enormes. Há ideias mais ousadas, irreverentes e criativas, mas é aconselhável algum equilíbrio (é esta a única resposta possível à pergunta do título).

Seja com modelos slim, pantalone, cigarrette, jardineiras, de cintura subida ou cintura baixa, o bom senso deve ser a regra, adaptado ao estilo próprio de cada pessoa, que se deve sentir confortável nas calças que usa – e quantidade de pele que expôe.