Nove dicas para relaxar

(Foto: Freepik)

Um pouco de calma por dia, nem sabe o bem que lhe fazia. Está na altura de controlar o stress. Como? Usando estratégias simples que marcam pontos contra a ansiedade e ajudam ao relaxamento do corpo e da mente. Sim, ainda vai a tempo de pôr a serenidade no seu dia a dia.

1. RESPIRE FUNDO
Tem a certeza de que sabe res­pirar? Ou limita-se a inspirar e a ex­pirar? Concentrada apenas na par­te superior do peito, esta respiração nervosa pode ser suficiente à vida, mas não chega para garantir o bem-estar do organismo. Mal oxigenado, o corpo queixa-se de fadiga, ansie­dade, dores musculares, falta de con­centração, memória fraca, podendo até sofrer distúrbios digestivos, lin­fáticos ou dermatológicos. Usar os pulmões na totalidade, reaprenden­do a respirar profundamente como na infância, evita tudo isto e traz ain­da sossego às emoções rebeldes, já que o cérebro é mais bem nutrido.

2. ESPREGUICE-SE
Ainda na cama, ao levantar-se e ao longo do dia, sempre que o corpo lhe pedir. Parece mal, mas faz bem. Não só estimula a circulação, dando mais energia, evitando dores mus­culares e aumentando a flexibilida­de, como contribui para o bom es­tado das articulações. E está a ver aquela dor de cabeça ao final da tar­de? Esticar-se pode reduzir a tensão no pescoço e nos ombros, zonas cas­tigadas pela vida moderna passada ao computador e ao telefone.

3. ESCUTE O SILÊNCIO
Há quanto tempo não experi­menta a calma trazida por uns mi­nutos de silêncio? Mergulhados no acelerado mundo moderno, onde os estímulos auditivos são constan­tes, esquecemo-nos do mal que ta­manha poluição sonora nos faz – ao corpo e à mente. Tirar um tempo, to­dos os dias ou com regularidade, pa­ra escutar o vazio pode ser uma boa estratégia contra a ansiedade. Pre­cisa de inspiração? Leia O Livro do Silêncio, da britânica Sara Maitland.

4. DESLIGUE-SE
Hoje, mesmo estando longe de tudo, estamos sempre à distân­cia de um clique. E já nem é necessá­rio computador. Basta a vibração do smartphone para nos roubar a aten­ção. São cada vez mais aqueles que, na sociedade moderna, não conse­guem desligar-se… do trabalho, das redes sociais, da internet. E isso, dizem os investigadores, tem custos eleva­dos no bem-estar. É o seu caso? Sai­ba que não chega tirar o som ou pôr o alarme em pausa, é preciso mesmo pôr em off toda a tecnologia. Escolha um momento do dia para se libertar e verá que esse medo de ficar fora do mundo não tem sentido.

5. FAÇA FESTAS
Já não é segredo: ter um animal de estimação, e estimá-lo, pode ser altamente benéfico na luta contra o stress e distúrbios associados. Além de estarem sempre disponíveis, os bichos retribuem-nos o mimo e pa­recem até saber quando dele mais precisamos. Depois há o pelo. Está provado que acariciar um animal macio ajuda a descontrair corpo e mente, já que esta é uma atividade rítmica, repetitiva e relaxante. Pes­quisas garantem até que pode bai­xar a frequência cardíaca e respira­tória, equilibrando a tensão arterial.

6. CAMINHE
Hipócrates tinha razão quan­do disse que caminhar é o melhor remédio. Hoje não faltam pesquisas a comprová-lo: andar a pé dá saúde. Não só física, sendo uma eficiente estratégia na prevenção ou no equi­líbrio de diversas doenças crónicas, mas também mental, aliviando o es­pírito das preocupações e ansieda­des. Autêntico tónico contra o stress e as insónias, esta banal atividade físi­ca ajuda a atenuar os sintomas da de­pressão, melhorando a autoestima e o humor. E não é exigente, bastam sapatos e roupa confortável.

7. MEDITE
Num espaço de tempo tão curto como um segundo, se pensarmos que esta é uma atividade milenar, a me­ditação conquistou o Ocidente. E não faltam estudos a confirmar-lhe os be­nefícios. Um deles revelou mesmo que meditar cerca de 30 minutos por dia, durante oito semanas, leva a mudanças consideráveis nas zonas cere­brais associadas à memória, empatia e stress. Mas há mais. Se investigadores falam no reforço do sistema imunitá­rio, na redução da ansiedade, da irrita­bilidade e da cólera, outros cientistas sublinham o seu papel positivo contra a tensão arterial, insónia, dor crónica, depressão ou adições.

8. FALE POSITIVO
Se passa o dia a queixar-se disto e daquilo, daquele e do outro, a desacreditar e a desacreditar-se, pense em mudar o disco. Está provado que a for­ma como comunicamos influencia, e muito, o nosso bem-estar. Não são apenas as palavras escolhidas que pe­sam, também o modo como se dizem. Experimente substituir, por exemplo, complicado por desafio, problema por assunto a resolver, crise por fase me­nos positiva. E sorrir. Aos outros, mas também a si próprio.

9. SINTA O AROMA
Conhece os óleos essenciais? Du­rante muito tempo confinados aos centros de bem-estar e às terapias na­turais, hoje dão que falar pelas suas múltiplas propriedades. Se alguns, co­mo o óleo essencial da árvore do chá, são preciosos no combate a infeções e contágios, outros podem ser úteis na conquista do equilíbrio. Um estu­do aponta o óleo essencial de berga­mota como uma mais-valia contra o stress, mas há quem prefira os calman­tes óleos de alfazema ou de laranja do­ce. Fundamental, para um uso seguro da aromaterapia, é respeitar as instru­ções: basta um par de gotas para sentir o efeito desta natureza concentrada.