Como o macaco gosta da banana, o José Cid gosta de…

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Texto de Ana Patrícia Cardoso | Fotografia de Jorge Amaral/Global Imagens

Versos como «dá-me favas com chouriço, o meu prato favorito», «como o macaco gosta da banana, eu gosto de ti» ou a «a cabana junto à praia» são repetidos em uníssono em qualquer festa, não importa a idade. Afinal, há mais de cinquenta anos que José Cid, 75, é um dos músicos mais populares em Portugal.

Mas nem só de acordes vive este ribatejano que se mudou para Mogofores, Anadia, ainda em criança. Desde 1974 que a criação de cavalos para competição é uma atividade que leva muito a sério.

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Nos anos 1990, competia regularmente e alguns dos seus cavalos ganhavam prémios. Em 1991, entrou no campeonato nacional e chegou à final, ficando entre os dez melhores. No mesmo ano, foi vice-campeão em salto em altura, atingindo a marca dos 2,10 metros.

Seguiram-se outros títulos, nacionais e internacionais, até 2012, ano em que parou de competir. Sofreu algumas quedas «porque cair também faz parte da aprendizagem», mas nunca desistiu. Ainda tem alguns cavalos e acompanha regularmente as provas. «Ver custa-me um bocadinho, penso sempre “quem me dera estar ali”.»

DESPORTO DE IGUALDADE
Para José Cid, a corrida de obstáculos é o único desporto em que o homem e o animal têm de estar em perfeita sintonia. E é a modalidade em que mulheres e homens concorrem de igual para igual.