Filho de Michael Phelps faz sucesso no Instagram

Boomer Phelps

Michael Phelps voltou a ser uma das estrelas dos Jogos Olímpicos, conquistando cinco medalhas de ouro e uma de prata, mas desta vez partilhou o protagonismo com o seu filho, Boomer Phelps, de três meses.

Nas bancadas ao colo da mãe equipado a rigor para festejar, a dormir ou a sorrir para o pai, o bebé conquistou milhares de fãs na Internet. No Instagram, além já ter uma conta verificada, conta com 498 mil seguidores.

Aos três meses, Boomer Phelps já tem quase o dobro de seguidores no Instagram de Katie Ledecky, a nova estrela da natação dos EUA, que se fica apenas pelos 261 mil seguidores.

Quais as consequências desta popularidade para o bebé?
Algumas celebridades escondem os rostos dos filhos nas fotografias que publicam nas redes sociais para manter a sua privacidade. Em Portugal é esse o caso de Pedro Teixeira e Cláudia Vieira, Madalena Brandão e Diogo Amaral e Vera Kolodzig. Michael Phelps decidiu fazer exatamente o contrário, criando uma conta exclusiva para o seu bebé de três meses.

Nos EUA, 92% dos pais partilham fotos dos filhos na Internet antes de as crianças completarem dois anos. Mas o que a maioria desses pais não sabe é que, caso a conta não seja privada, o Instagram pode usar qualquer uma das fotografias quando pretender e de forma gratuita.

No entanto, outros utilizadores dessa rede social não podem retirar a sua fotografia e publicá-la nas suas contas de Instagram. Caso isso aconteça, só tem de avisar os responsáveis das redes sociais para que retirem a sua imagem. Se a foto for retirada da sua conta e publicada na Internet, fora da app Instagram, os responsáveis pela rede social nada podem fazer. Aí terá de contratar um advogado e tentar recuperar as suas fotos. O Instagram deixa isso bem claro.

«Na plataforma, se alguém sentir que os seus direitos de autor foram violados, podem informar-nos e nos tomaremos as medidas adequadas. Fora da plataforma, os proprietários do conteúdo podem fazer valer os seus direitos legais», pode ler-se nos termos de utilização do Instagram.

Internet cruel para menino com síndrome de Pfeiffer
Jameson Meyer, de quatro anos, sofre de síndrome de Pfeiffer, uma desordem genética tão rara que afeta apenas uma criança a cada 100 mil nascimentos. Para partilhar a sua história, a mãe, Alice Ann Meyer, criou um blog para partilhar o dia-a-dia do filho e tentar conhecer outros pais que criavam crianças com esta doença rara que provoca deficiências na estrutura óssea da face e do crânio.

Tudo correu bem até ao dia em que alguém decidiu pegar numa das fotografias de Jameson Meyer e transformá-la num meme – termo usado na Internet para descrever as imagens ou vídeos humorísticos que muitas vezes se tornam virais. A partir daí, a vida da família transformou-se num verdadeiro pesadelo.

«Tenho dito às pessoas para não publicarem fotos do meu filho, não quero que isso aconteça. Recuso-me a aceitar isso. O meu filho não devia ser gozado por ser diferente, nenhuma criança deve», sublinhou a mãe, citada pelo site The Sydney Morning Herald.

Ao partilhar uma fotografia do bebé nas redes sociais, nunca conseguirá prever onde a imagem pode ir parar ou o que os outros utilizadores poderão fazer com ela.